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Os clichês da Suíça não são clichês

As primeiras associações que temos ao falar da Suíça são geralmente os queijos, chocolates, relógios, canivetes e por aí vai. Durante nosso tour pelo país percebemos que estes clichês não são tão clichês como imaginávamos e por isso resolvemos ir atrás das histórias e tradições que cercam essa fama.

Queijos

Começamos com os famosos queijos suíços que são base para dois pratos regionais bastante difundidos: Raclette e Fondue. Mas o que é de fato um queijo suíço? O queijo suíço é um nome genérico para várias variedades de queijos, que se assemelham ao queijo Emmental, um queijo amarelo, médio-duro, originário da região do Emmental, na Suíça. Alguns tipos de queijo suíço têm uma aparência distinta, como aquela clássica imagem do queijo com “furos” internos.

O raclette, por exemplo, é um tipo de queijo de consistência média feito à base de leite de vaca cru. É originário do cantão de Valais, na Suíça, mas, atualmente, queijos pasteurizados para raclette são fabricados em vários cantões da Suíça, bem como em diversas regiões da França (Auvergne, Savoie, Franche-Comté e Bretagne).

No cantão de Valais, o hábito de consumir queijo derretido é registrado pelo menos desde o século XVI. O primeiro registro escrito da palavra raclette, aplicado ao queijo do mesmo nome, aparece em 1874.

Chocolate

O chocolate foi introduzido na Europa no século XVI, em 1528, quando Hernán Cortés chega à Espanha com as primeiras sacas de cacau e todos os utensílios necessários à preparação do xocolatl. A exótica bebida não tarda a cair no gosto da corte. A infanta Ana d’Áustria, educada em Madri, leva a novidade para a corte francesa, em 1615, após seu casamento com Luís XIII. Em Paris, o chocolate se converte, então, em bebida da moda no meio aristocrático, e, a partir daí, difunde-se por toda a Europa. Mais tarde, já no século XIX, o seu uso, como bebida, entra em declínio sendo gradativamente substituído pelo chocolate sólido, cuja origem remonta aos anos 1830, na França.

Em 1819 François-Louis Cailler instala, em Corsier-sur-Vevey, Suíça, uma das primeiras manufaturas de chocolate mecanizadas, criando assim a marca de chocolate mais antiga entre as que sobreviveram até os dias atuais. Ao mesmo tempo, o chocolate entrava no país onde encontraria seus melhores promotores e pioneiros da indústria. Em 1826, Philippe Suchard abre uma fábrica de chocolate em Serrières. Depois dele, Jacques Foulquier (antecessor de Jean-Samuel Favarger) fará o mesmo, em Genebra (1826); Charles-Amédée Kohler, em Lausanne (1830); Rudolf Sprüngli, em Zurique (1845); Aquilino Maestrani em Lucerna e St-Gall (1852); Johann Georg Munz, em Flawil (1874); Jean Tobler, em Berna (1899). E assim, a Suíça se tornou referência nesta iguaria e hoje atrai inúmeros turistas para conhecer as fábricas ou as maravilhosas lojas.

Canivetes

Quem nunca viu um case da Victorinox com inúmeras funções? Diz a lenda que o canivete suíço nasceu no final do século XIX, tendo sido uma criação de Karl Elsener.

Karl Elsener percebeu que o exército suíço comprava na Alemanha os seus canivetes, por isso foi até Tuttlingen, onde aprendeu o ofício para criar o canivete, tendo posteriormente fundado a sua oficina própria em 1884, na cidade suíça Ibach Schwyz, onde se dedicou ao desenvolvimento e melhoramento dos canivetes com a intenção de conquistar o mercado militar.

Depois de 6 anos, ele conseguiu a sua primeira encomenda para o exército. Para diferenciar os seus canivetes dos canivetes alemães, decidiu colocar o símbolo da Suíça e para tentar atrair clientes das mais variadas áreas da sociedade, aperfeiçoou os seus canivetes equipando-os com as mais variadas ferramentas.

Uma ideia que acabou se transformando num símbolo do país!

Relógios

Quem não acha chique ter um relógio suíço? Mas como este pequeno país na Europa central conseguiu se destacar neste ramo? Uma das respostas é a utilização de peças e de mostradores em aço maciço faz com que os relógios permaneçam em bom estado por muito mais tempo. Além disso, o aço sólido é muito resistente à ferrugem e pode ser novamente polido se apresentar riscos.

A maioria dos relógios de fabrico suíço apresenta um vidro sintético para manter o seu relógio em bom estado durante bons longos anos. Os mecanismos dos relógios suíços são montados à mão o que combinado com a utilização de engrenagens em metal garante a excelência dos mecanismos internos.

Um outro motivo que atrai as pessoas é o aspecto luxuoso dos relógios, que agradam muito dos seus consumidores. Não é a toa que encontramos as melhores lojas do mundo por aqui!

Fontes:

http://origemdascoisas.com/167/

https://www.catawiki.pt/stories/3609-por-que-motivo-os-relogios-suicos-sao-tao-populares

https://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Queijos_da_Su%C3%AD%C3%A7a

https://pt.wikipedia.org/wiki/Chocolate_su%C3%AD%C3%A7o

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