A Schutzstaffel (em português
“Tropa de Proteção”), abreviada como SS, foi uma organização
paramilitar ligada ao partido nazista e a Adolf Hitler. Seu lema era “Meine Ehre heißt Treue”
(“Minha honra chama-se lealdade”). Inicialmente era uma pequena
unidade paramilitar, posteriormente agregou quase um milhão de homens e
conseguiu exercer grande influência política no Terceiro Reich.
Construída sobre a Ideologia nazista, a SS sob o comando de Heinrich Himmler foi responsável por muitos dos crimes contra a humanidade perpetrados pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Uma das funções da SS durante a Segunda Guerra Mundial foi gerenciar os campos de concentrações.
Neste artigo trataremos especificamente do campo de Sachsenhausen, localizado em Oranienburg, na fronteira com Berlim. De forma a compreender e explorar o soldado atrás do uniforme, pegamos dois membros da SS e fizemos uma análise do perfil desses jovens alemães, que compunham esta desumana organização.
Gerhard Meier
O membro da SS com descendência austríaca, que trabalhou na SS como um líder de bloqueio do campo de concentração de Sachsenhausen de 1936 a 1945. Ele foi o único homem da SS reconhecido por se recusar a participar dos intensos assassinatos contra os prisioneiros de guerra soviéticos. Diferente do que muitos pensam, seu posicionamento não lhe causou nenhuma consequência negativa.
Gustav Sorge
Conhecido como Gustav de Ferro devido sua brutalidade sádica, ele foi o primeiro coordenador dos trabalhos no campo e segundo líder de relatório do campo. Devido sua posição proeminente, ele também participou da discussão no final do verão de 1941, na qual foi planejada um assassinato em massa dos prisioneiros soviéticos.
Ele depois ainda executou diversos soviéticos utilizando o recurso do “Genickschussbaracke”, que foi uma técnica desenvolvida neste campo, na qual o prisioneiro acredita que será medido, mas uma arma é colocada entre as réguas e o tiro é disparado na nuca do mesmo.
Ao observar as histórias individuais destes jovens alemães percebemos que o poder e o horror da marginalização das minorias foram uma combinação catastrófica e que levaram a milhões de mortos nos campos de concentração em toda a Europa.
Nosso intuito com esta matéria não é dizer que há soldados menos culpados do que os outros, mas sim relatar que eles também eram seres humanos e que a máquina da guerra foi capaz de transformá-los em monstros capazes de dizimar inúmeros inocentes.
Para saber mais sobre essas histórias, recomendamos que visitem o Memorial do Campo de Concentração de Sachsenhausen, na qual podemos conhecer as salas da SS e a torre de comando. Oferecemos passeios guiados com guias credenciados, que trazem as principais informações e contextualizam a história do campo. Para reservar, favor enviar um e-mail para contact@goeasyberlin.de
1 Comments
Meu grande sonho é visitar a Alemanha um dia e fazer um percurso que mostre a história da segunda guerra mundial.