Joseph Heinrich Beuys foi um artista alemão que produziu em vários meios e técnicas, incluindo escultura, fluxus, happening, performance, vídeo e instalação. Ele é considerado um dos mais influentes e renomados artistas alemães da segunda metade do século XX.
O recente documentário “Beuys” conta a história e luta deste grande influenciador alemão. Dentre as suas frases mais icônicas, a que mais nos chama a atenção em relação à sua paixão pela arte é “Libertar as pessoas é o objetivo da arte, portanto a arte para mim é a ciência da liberdade.”
O artista nasceu na pequena vila de Krefeld e cresceu pelas redondezas das cidades de Kleve e Rindern. Ele sempre teve um tato especial com a arte desde a sua juventude, tendo visitado várias vezes o ateliê de Achilles Moorgat, porém no auge da sua puberdade decidiu seguir a carreira de medicina. Com a explosão da Segunda Guerra Mundial, ele acabou por se alistar na Força Aérea Alemã (“Luftwaffe”).
Especialistas costumam dizer que diversos detalhes nas obras de Beuys são referências a um incidente marcante ocorrido na guerra. Beuys foi alvejado e seu avião caiu durante uma missão na Criméia e ele acabou sendo resgatado por tártaros, grupo étnico turcomano. Ele teria sido salvo ao ser tratado com ervas e recoberto por feltro e gordura, artefatos encontrados em suas obras. Não se sabe se essa história é verdadeira, mas agora ela já faz parte do mito que cerca a figura de Beuys.
Depois da guerra, Beuys concentrou-se na arte e estudou na escola de arte de Düsseldorf entre os anos de 1946 e 1951. Nos anos 50, ele se dedicou principalmente ao desenho. Em 1961, tornou-se professor de escultura na academia, mas acabou sendo demitido de seu posto em 1972, depois de insistir que suas aulas deveriam ser abertas a qualquer interessado. Seus alunos protestaram e ele pôde manter seu ateliê na escola, mas não recuperou as aulas.
Em 1962, Beuys conheceu o movimento Fluxus e as performances e trabalhos multidisciplinares do grupo – que reuniam artes visuais, música e literatura – que o inspiraram a seguir uma direção nova também voltada para a happening e performance. Sua obra tornou-se cada vez mais motivada pela crença de que a arte deveria desempenhar um papel ativo na sociedade.
Em 1979, uma grande retrospectiva da obra do artista foi exibida no Museu Guggenhein de Nova York. Beuys morreu de insuficiência cardíaca, em 1986. Você pode conferir logo abaixo o trailer do documentário que conta um pouco da história deste ícone da arte alemã moderna e assistir na íntegra nos principais cinemas da cidade de Berlim.
Fonte: http://josephbeuys.hotglue.me/